Formador

Nuno Jorge Carvalho Mendes dos Santos

Destinatários

Professores dos Grupos M02, M03, M06, M11, M12, M13, M23, M24, M25, M28, M29, M30 e M31

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos M02, M03, M06, M11, M12, M13, M23, M24, M25, M28, M29, M30 e M31. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos M02, M03, M06, M11, M12, M13, M23, M24, M25, M28, M29, M30 e M31.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Durante as últimas décadas do século XX, o interesse pela música antiga e pela interpretação musical do repertório barroco com instrumentos antigos cresceu rapidamente em toda a Europa, dando origem a uma nova forma de entender, interpretar e ouvir o repertório do século XVII e XVIII. Actualmente, a formação especializada da música antiga está presente em todos os países da Europa, e a maior parte de universidades oferecem e potenciam a sua oferta em instrumentos históricos. Podemos assim dizer que a música antiga não é apenas mais uma opção estética, mas também uma saída profissional de grande relevância para os jovens músicos que pretendem entrar no mercado de trabalho e tornar-se profissionais no sector da “música erudita”. Da mesma forma em que os conservatórios têm realizado um esforço em actualizar os seus currículos e dirigir as suas formações a outros estilos musicais, como a Música Contemporânea, Música Moderna, Musicais, Músicas do Mundo, Jazz, etc., torna-se também essencial ampliar este espectro à Música Antiga e ao chamado Movimento HIP: “Historical Informed Performance”, permitindo que os alunos do ensino especializado de música vivam e experimentem no seu percurso académico os instrumentos antigos, as técnicas interpretativas da época, e a especificidade do discurso musical do período barroco e pré-clássico.

Objetivos

Conhecer e experimentar os desafios técnicos da interpretação historicamente informada, em especial as cordas de tripa e os diferentes tipos de arco. Conhecer e identificar as principais características estéticas nacionais do período barroco e pré-clássico Ampliar o conhecimento sobre repertório solístico, camerístico e pedagógico do século XVII e XVIII. Incrementar o conhecimento sobre ornamentação barroca e cadências. Fornecer ferramentas para a improvisação sobre estructuras harmónicas simples Fomentar a consciencialização histórica como ferramenta pedagógica Desenvolver a consciência relativa a afinações e temperamentos. Conhecer e divulgar os principais intérpretes nacionais do período barroco Melhorar a consciência e plasticidade corporal dos alunos usando instrumentos musicais da mesma família mas com características técnicas diferentes. Dotar os docentes de novas ferramentas pedagógicas para trabalharem na sala de aula: Técnica, interpretação e motivação

Conteúdos

Os instrumentos de arco barrocos: Características organológicas, acessórios, manutenção dos instrumentos. Arcos - Diferentes formatos, características e materiais Tratados de interpretação e manuais pedagógicos históricos. Intérpretes e características musicais nos diferentes países europeus Repertório: Compositores e obras menos conhecidas Pedro Lopes Nogueira - Lições de Rabeca - Uma obra pedagógica portuguesa do século XVIII. Interpretação - Conhecer e experimentar no repertório solístico e camarístico A música antiga na sala de aula - Ferramentas técnicas e interpretativas Ornamentação - Appogiaturas, trilos, mordentes, vibrato, ornamentações livres, improvisação. Séc. XX: Pioneiros e protagonistas no movimento de recuperação da música antiga A Música antiga hoje: saídas profissionais e centros de formação superior na europa

Metodologias

A experimentação será o eixo central da formação, onde se procurará aproveitar as experiências de cada um dos formandos para desenvolver e estimular novas competências e novas aprendizagens. Consciente de que se trata de uma formação específica para professores experientes, adoptar-se-à uma postura activa, onde o formador articulará os métodos expositivos, interrogativos e demonstrativos consoante as necessidades e características de cada módulo, e o feedback dos formandos. Em sintonia com a direção e o departamento, o formador realizará uma masterclass com os alunos da escola que será assistida pelos professores para conhecerem e observarem a introdução práctica dos conteúdos trabalhados.

Avaliação

A avaliação será feita de forma contínua através da observação das atividades desenvolvidas em cada módulo, e de uma reflexão final escrita pelos formandos. Descrição de critérios: Participação 20%; Motivação 10%; Pontualidade 5%; Reflexão escrita 25%; Ateliers prácticos 40%.

Bibliografia

Francesco Geminiani: The art of Playing on the Violin Containing all the Rules Necessary to Attain to a Perfection on That Instrument, With Great Variety of Compositions. Gale Ecco, 2018Nikolaus Harnoncourt: The Musical Dialogue: Thoughts on Monteverdi, Bach and Mozart. Amadeus, 2003Frederick Neumann: Ornamentation in Baroque and Post-Baroque Music: With Special Emphasis on J.S. Bach. Princeton University Press, 1983Leopold Mozart: A Treatise on the Fundamental Principles of Violin Playing. Oxford University Press, 1985Walter Reiter: The Baroque Violin & Viola. Oxford University Press, 2020.

Cronograma

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Formador

Francisco Henriques

Destinatários

Professores dos grupos de recrutamento 240, 530, 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos de recrutamento 240, 530, 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos de recrutamento 240, 530, 600.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

Num mundo cada vez mais digitalizado onde a comunicação se baseia profusamente em imagens - estáticas (diagramas, cartazes, fotografias) e em movimento (animações e vídeos) - há a necessidade crescente de capacitar os docentes que na sua prática letiva necessitam de criar conteúdos digitais de elevada qualidade e por isso devem ser capacitados na aquisição, digitalização, preparação, modificação, manuseamento e composição de imagens para fins pedagógicos e educacionais de utilização em sala de aula ou em mais generalizado contexto escolar. Percorrer-se-á um conjunto de atividades que permitirá aos formandos o conhecimento efetivo do ficheiro de imagem digital, modos de o adquirir, a capacidade de alterar formatos (consoante os requisitos), as dimensões, a resolução, a melhoria visual dos conteúdos, de os incluir e empregar em recursos pedagógicos por utilização de ferramentas digitais de utilização gratuita. Com um foco eminentemente prático na produção destes suportes de informação visual, far-se-ão pequenas abordagens exemplificativas e orientadoras de carácter estético, gráfico e artístico.

Objetivos

1 – Aquisição de conhecimentos de obtenção, utilização, transformação e aplicação de imagens em conteúdos pedagógicos, incluindo os diretos de autor e licenças. 2 – Aquisição de competências de composição de imagem com ferramentas digitais. 3 – Aquisição de competências necessárias à adequada utilização, criação e aplicação das imagens em contexto pedagógico.

Conteúdos

1 – Formatos, dimensão e resolução de imagens digitais. 2 – O leque de aplicações digitais de criação e manipulação de imagem disponíveis no mercado de utilização gratuita. 3 – Processos de digitalização, aquisição de imagens e direitos de autor e licenças. 4 – Métodos e sistemas de transferência e armazenamento de ficheiros entre dispositivos. 5 – Técnicas de conversão de formatos, redimensionamento e alteração de resolução de imagens digitais. 6 – Metodologias de criação e composição de imagem. 7 – A tipografia na composição gráfica/imagética. 8 – Técnicas de manipulação (transformação, melhoramento, correção) de imagem em suporte digital. 9 – Princípios de adequação e uso da imagem em diferentes recursos pedagógicos (impressos e em ecrã). 10 – Prática aplicada à execução de diferentes recursos e suportes gráficos digitais ou para posterior impressão, tais como: cartazes; capas; sinalética; fichas de estudo; fichas de trabalho; ilustrações; apresentações de slides.

Metodologias

A metodologia de ensino assenta no método expositivo, demonstrativo, interrogativo e activo. Durante os momentos expositivos são visionados, analisados e discutidos os conteúdos programáticos recorrendo a materiais digitais e audiovisuais. Na componente teórico-prática explora-se a pesquisa, a aquisição, concepção, manuseio, tratamento, estruturação e ordenação dos respetivos conteúdos para concretização de projetos finais para avaliação. Apresentação e discussão de conceitos; Exercícios práticos contextualizados com as práticas quotidianas; Simulações; Trabalhos de grupo/práticas colaborativas; Dinâmicas criativas de trabalho com recurso a referentes artísticos e culturais.

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o “Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e o trabalho final elaborado pelos formandos. Assim, a avaliação dos formandos terá incidência: (1) Na participação e no trabalho contínuo realizado ao longo das sessões presenciais; (2) Na componente de trabalho individual, tendo em conta a qualidade dos projetos e materiais produzidos e apresentados em plenário. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e os trabalhos elaborados e apresentados pelos formandos.

Bibliografia

1- Rudolf Arnheim, 1980. Arte e Percepção Visual – Uma Psicologia da Visão Criadora. Ed. Pioneira, S. Paulo2- Denis A. Dondis, 1976. La sintaxis de la Imagen – Introduccion al alfabeto visual. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona3- Richard Hollis, 2010. Design Gráfico - Uma história concisa. Ed. WFM Martins Fontes.4- Christiane Paul, 2003. Digital Art. Thames & Hudson, wold of art. Londres5- Ron Brinkman, 2008. The art and Science of Digital Compositing. Ed. Morgan Kaufman, Berlington.

Cronograma

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Destinatários

Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

As componentes experimentais dos programas das áreas das tecnologias informáticas relevam a necessidade de fomentar o desenvolvimento de competências que permitam a aplicação das novas plataformas tecnologias relacionadas com desenvolvimento e a execução de projetos individuais ou em grupo que podem ser realizados nas escolas. O Python é uma linguagem de programação de alto nível que permite aos alunos desenvolverem habilidades de resolução de problemas e pensamento lógico. Promove a compreensão de conceitos fundamentais da informática, como algoritmos, estruturas de dados e abstração. A sintaxe simples e clara de Python torna-o acessível para iniciantes, facilitando a introdução à programação. A curva de aprendizado suave ajuda a manter os alunos focados e motivados. O Python é utilizado em diversas áreas, incluindo ciência de dados, inteligência artificial, desenvolvimento web, automação e muito mais. Isso permite que os alunos vejam a aplicação prática das habilidades de programação em múltiplos contextos, aumentando a relevância da aprendizagem. Para além disso, a proficiência em Python é altamente valorizada no mercado de trabalho e no ensino superior, proporcionando aos alunos uma vantagem competitiva em carreiras relacionadas à tecnologia e ciências exatas. Usando uma metodologia de Blended Learning (b-learning), pretende-se capacitar os professores com as habilidades e conhecimentos necessários para ensinar Python. A formação servirá também para disponibilizar recursos didáticos, plataformas de aprendizagem online e ambientes de desenvolvimento acessíveis, de forma a encorajar a realização de projetos práticos que permitam aos alunos aplicar o que aprenderam de maneira tangível e significativa.

Objetivos

• Fomentar a troca de experiências, conhecimentos e ideias; • Elaborar materiais e atividades transdisciplinares para desenvolver em ambiente da sala de aula; • Envolver os participantes na definição de procedimentos de ação e na produção de materiais de intervenção adequados aos seus diferentes contextos de trabalho; • Aplicar, nesses contextos, os materiais e exercícios produzidos; • Refletir sobre as práticas desenvolvidas e os resultados obtidos; • Configurar o ambiente computacional para programar em Python; • Identificar e usar usar os tipos de dados, operadores, expressões, métodos de entrada e saída, métodos de conversão de tipos e métodos de depuração disponíveis; • Descrever e usar o conceito e sintaxe de ciclos e de estruturas condicionais; • Descrever e usar o conceito e sintaxe de funções; • Compreender e usar o conceito de classes e objetos e como eles formam a base da programação orientada a objetos; • Descrever e usar os conceitos fundamentais de Exceções; • Descrever e usar os conceitos fundamentais de Testes Unitários; • Descrever e usar os conceitos de acesso a Ficheiros e Bases de Dados.

Conteúdos

Módulo 1 (2 x 1,5h): Conceitos Básicos Configurar o ambiente computacional para programar em Python Identificar e usar os tipos de dados disponíveis Identificar e usar os operadores disponíveis Identificar e usar as expressões disponíveis Identificar e usar os métodos de entrada e saída disponíveis Identificar e usar os métodos de conversão de tipos disponíveis Identificar e usar os métodos de depuração disponíveis Módulo 2 (2 x 1,5h): Estruturas de Controlo Descrever o conceito de ciclo e de estrutura condicional Descrever a sintaxe de ciclos e de estruturas condicionais Implementar ciclos For e While Implementar estruturas condicionais Descrever a sintaxe e implementar ciclos aninhados Descrever a sintaxe e implementar ciclos com break e continue Descrever a sintaxe e implementar estruturas condicionais complexas Módulo 3 (2 x 1,5h): Funções Descrever o conceito de função Descrever a sintaxe de funções Implementar funções Descrever a sintaxe e implementar funções aninhadas Descrever a sintaxe e implementar funções recursivas Descrever a sintaxe e implementar funções com parâmetros padrão e nomeados Implementar funções com variáveis locais e globais Documentar funções Módulo 4 (2 x 1,5h): Programação Orientada a Objetos Compreender o conceito de classes e objetos e como eles formam a base da programação orientada a objetos Aprender a definir atributos e métodos dentro de classes para encapsular dados e comportamento Uso de construtores para inicializar objetos com um estado específico Entender os princípios da herança e como eles permitem a extensão e personalização de classes existentes Compreender o conceito de polimorfismo Implementar o encapsulamento para ocultar o estado interno de um objeto e expor apenas as partes necessárias Módulo 5 (2 x 1,5h): Exceções, Testes Unitários e Acesso a Ficheiros e Bases de Dados Manipular exceções para gerenciar erros e condições excepcionais durante a execução Descrever os conceitos fundamentais de Exceções Descrever os conceitos fundamentais de Testes Unitários Descrever os conceitos fundamentais de acesso a Ficheiros e Bases de Dados

Metodologias

Presencial: Será privilegiada a utilização de metodologias de aprendizagem ativa, como a aprendizagem baseada em problemas (Prob.BL), a aprendizagem baseada em projetos (Proj.BL), assim como uma aprendizagem baseada em desafios (CBL), que permitam a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. Trabalho Autónomo: Na componente de trabalho autónomo, os formandos serão desafiados a aplicar os conhecimentos adquiridos em situações práticas, através da resolução de problemas e da realização de projetos. Serão disponibilizados recursos didáticos, plataformas de aprendizagem online e ambientes de desenvolvimento acessíveis, de forma a encorajar a realização de projetos práticos que permitam aos formandos aplicar o que aprenderam de maneira tangível e significativa. Serão também propostos exercícios e desafios que permitam aos formandos consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos, bem como avaliar a sua aprendizagem.

Avaliação

A avaliação dos formandos será em conformidade com o Regime Jurídico da Formação Contínua, o nº 2 do Artigo 46º do ECD, aprovado pelo Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de janeiro e a Carta Circular CCPFC – 3 – 2007 – setembro. A avaliação resultará da incidência nos Critérios/Parâmetros: • Assiduidade e pontualidade. (10%) • Questionários de avaliação da aprendizagem realizados online no final de cada módulo. (5 x 14% = 70%) • Produção de uma reflexão final, individual. (20%) A avaliação final, que terá em conta os referidos parâmetros/critérios de classificação, será traduzida numa classificação expressa na escala de 1 a 10 valores: insuficiente (1 a 4,9 valores), regular (5 a 6,4 valores), bom (6,5 a 7,9 valores), muito bom (8 a 8,9 valores) e excelente (9 a 10 valores).

Bibliografia

Portela, F. & Pereira, T. (2023). Introdução à Algoritmia e Programação com Python. Lisboa: FCA Editora de Informática, Lda. ISBN: 978-972-722-931-4Carvalho, A. (2021). Práticas de Python: Algoritmia e Programação. Lisboa: FCA Editora de Informática, Lda. ISBN: 978-972-722-918-5

Cronograma

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Formador

Isabel Maria Quirino Cabrita dos Santos Costa Oliveira

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

O Mundo do Trabalho como domínio da Educação para a Cidadania reconhece-se no âmbito da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente através dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 e 8. A Meta 4.4 reforça a importância dos jovens e adultos terem habilitações relevantes, competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo. O ODS 8 baseia-se no conceito de “trabalho digno”, remetendo para dimensões qualitativas do trabalho como os direitos do trabalho, a proteção social, as remunerações, o diálogo social. No âmbito do DL n.º 55/2018, das portarias que o regulamentam e da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, o Mundo do Trabalho é um domínio com aplicação opcional em qualquer ano de escolaridade. Esta ação identifica como necessidades de formação: alargar a formação contínua no âmbito da Educação para a Cidadania, especificamente no domínio da Educação para o Mundo do Trabalho, promovendo a sua implementação nos currículos escolares; incentivar o recurso a metodologias de ensino e aprendizagem centradas no aluno, capazes de contribuir para uma visão crítica do mundo no que diz respeito às tendências emergentes no Mundo do Trabalho e para o envolvimento ativo enquanto potenciais agentes de mudança, valorizando fatores de empregabilidade, de inclusão e de sustentabilidade; fomentar práticas pedagógicas que interliguem o trabalho de sala de aula com a ação da escola, em ligação com a comunidade.

Objetivos

Sensibilizar os formandos para os impactos profundos que a intensificação da transformação tecnológica, das dinâmicas demográficas, das alterações climáticas, da globalização da produção e do consumo produzem tanto nas atividades económicas, como na organização do trabalho e nas relações de emprego. Refletir sobre a importância da segurança e saúde no trabalho e sobre a urgência na adoção de formas de produzir e de consumir mais responsáveis e sustentáveis, assim como de formas para combater ameaças emergentes ao trabalho digno. Promover a aquisição de competências, por parte dos formandos, necessárias para a implementação do domínio Mundo do Trabalho - Educação para a Cidadania, no âmbito da Educação Pré-escolar e dos Ensinos Básico e Secundário. Produzir materiais didáticos que possam ser utilizados em projetos e atividades de Educação para o Mundo do Trabalho, no contexto das práticas letivas dos docentes.

Conteúdos

A oficina de formação decorrerá numa abordagem teórico-prática, com predominância na articulação entre as aprendizagens adquiridas nas sessões presenciais e online síncronas, e a concretização do trabalho autónomo, perspetivando que a mesma tenha impacto nas aprendizagens dos alunos. Sessão 1 (3 horas) – Presencial – Enquadramento curricular - A Educação para a Cidadania nos currículos da educação pré-escolar, do ensino básico e do ensino secundário - O Mundo do Trabalho como domínio da Educação para a Cidadania - O Referencial de Educação para o Mundo do Trabalho como documento de apoio ao trabalho a desenvolver pelas escolas Sessão 2 (3 horas) – Online Síncrona – O Mundo do Trabalho: enquadramento e evolução - Trabalho e transformação digital - O futuro do trabalho Sessão 3 (3 horas) – Online Síncrona –Trabalho digno - Emprego de qualidade - Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho Sessão 4 (4 horas) – Presencial – A Segurança e a Saúde no Trabalho - Cultura de prevenção e segurança - A escola como local de trabalho seguro e saudável Sessão 5 (2h30m) – Online Síncrona – Trabalho, igualdade de oportunidades e não discriminação - Igualdade de oportunidades no Mundo do Trabalho - Violência no trabalho Sessão 6 (2h30m) – Online Síncrona – Desempenho profissional e organizacional: fatores determinantes - Fatores individuais na organização e em contexto de trabalho - Dinâmica organizacional Sessão 7 (3 horas) – Online Síncrona – A integração no Mundo do Trabalho - Valorização pessoal - Inserção no mercado de trabalho Sessão 8 (4 horas) – Presencial – Apresentação dos trabalhos da componente autónoma

Avaliação

O regime de avaliação adotado será contínuo, abrangendo a avaliação do trabalho presencial e do trabalho autónomo em sala de aula, considerando as atividades realizadas com os alunos em sala de aula ou noutros contextos escolares. No final da Oficina de Formação, os formandos também serão avaliados pela apresentação final do trabalho realizado e pelo relatório individual. Os formandos serão avaliados utilizando a tabela de 1 a 10 valores, conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, utilizando os parâmetros de avaliação estabelecidos pela DGE e respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua.

Bibliografia

Referencial de Educação para o Mundo do Trabalho. Lisboa: Direção-Geral da Educação. https://cidadania.dge.mec.pt/sites/default/files/pdfs/referencial-mundo-trabalhovf.pdfOrganização Internacional do Trabalho (2018). Trabalho Digno em Portugal 2008-18: da crise à recuperação. Bureau Internacional do Trabalho – Genebra. https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_647524.pdfOrganização Internacional do Trabalho (2019). Trabalhar para um futuro Melhor – Comissão Mundial sobre o Futuro do Trabalho. Lisboa. https://www.dgert.gov.pt/wp-content/uploads/2019/03/Trabalhar-Futuro-Melhor_COMISSAO-MUNDIAL.pdfManual de Segurança e Saúde no Trabalho, (2018). Lisboa, IGAS (Inspeção-Geral das Atividades de Saúde). https://www.igas.min-saude.pt/wp-content/uploads/2017/04/Manual_Seguranca_e_saude_no_trabalho.pdfCunha, M. P. & Rodrigues, S. B. (2002). Manual de estudos organizacionais – Temas de psicologia e sociologia das organizações. Lisboa: Editora RHFerreira, J.M.

Cronograma

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Formador

Maria de Lurdes Martins da Costa Baptista Figueiredo

Destinatários

Professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

Numa escola em transformação, em que os desafios decorrentes da interculturalidade e da globalização, torna-se necessário “desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, integrar conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente e resolver problemas complexos” (Decreto Lei 55-2018 de 6 de julho do Ministério da Educação e da Ciência).

Objetivos

- Conhecer o enquadramento dos DAC nos referenciais da política educativa; - Compreender processos de conceção, operacionalização e avaliação dos DAC; - Promover a reflexão crítica sobre a importância do trabalho interdisciplinar e sobre a operacionalização de um DAC; - Partilhar testemunhos e práticas no âmbito dos DAC.

Conteúdos

- Os DAC -nos referenciais Normativos, PASEO, ENEC.; - DAC: processos de concepção, operacionalização e avaliação.

Metodologias

A primeira sessão será destinada à receção dos participantes, apresentação e exploração dos objetivos, conteúdos e avaliação da formação; dinâmica de envolvimento de grupo. Nas sessões seguintes serão disponibilizados recursos diversos (guiões de trabalho, vídeos, tutoriais..), fóruns de discussão, e outras formas de interação sempre que se justifique. A última sessão será destinada à apresentação de atividades didáticas.

Avaliação

"Para além do cumprimento das determinações legais, a avaliação dos formandos será formalizada numa escala de 1 a 10 valores de acordo com as cartas circulares 3/2007 e 1/2008 do CCPFC. A avaliação dos formandos centra-se em duas dimensões. A primeira relaciona-se com o percurso e o trabalho dos formandos ao longo do curso de formação, sendo considerado o nível de participação nas sessões e a realização das atividades propostas. A segunda pressupõe a elaboração de um trabalho individual A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas conjuntas da ação."

Bibliografia

https://dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos_alunos.pdfhttps://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/55-2018-115652962https://www.dge.mec.pt/estrategia-nacional-de-educacao-para-cidadaniahttp://www.dge.mec.pt/sites/default/files/boletim/aprendizagens_essenciais_consolidacao-articulacao.pdfhttps://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/44117

Cronograma

INSCREVER-ME

Formador

Joana Rosa Baião Latas

Destinatários

Professores dos Grupos 230 e 500

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 230 e 500. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 230 e 500.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Estabelecer conexões matemáticas internas e externas é uma das capacidades matemáticas transversais contempladas nos documentos curriculares portugueses da disciplina de matemática para todo o ensino básico, a par das capacidades de resolução de problemas, raciocínio matemático, comunicação matemática, representações múltiplas e pensamento computacional (ME, 2021). Deste modo consideramos de extrema importância explorar e discutir tarefas matemáticas que possibilitem estabelecer conexões matemáticas internas e externas promotoras de aprendizagens significativas e de qualidade para os alunos e concomitantemente a melhoria das práticas dos professores. Pela natureza do estabelecimento de conexões matemáticas não ficar limitado quer à disciplina, quer ao contexto de sala de aula, a perspetiva holística do conhecimento e, por isso, inter e transdisciplinar, apoia a análise de situações sob perspetivas múltiplas e estabelecendo diálogos interculturais. Esta temática é também propícia ao desenvolvimento de recursos educativos que atuem na complementaridade entre contextos educativos formais e não formais, promovendo assim uma aprendizagem contextualizada e com significado, articulada com o desenvolvimento de competências preconizadas no PASEO, entre elas: raciocínio e resolução de problemas, pensamento crítico e criativo, sensibilidade estética e artística e relacionamento interpessoal.

Objetivos

O principal objetivo desta formação é capacitar os professores a refletir e a desenvolverem uma perspetiva integrada de educação científica, com ênfase na matemática, no sentido de melhorarem as suas práticas e a qualidade das aprendizagens dos seus alunos. Com base no currículo e no conhecimento dos alunos pretende-se que os professores integrem nas suas práticas a diversificação de abordagens e interliguem conceitos, fenómenos e realidade locais, contextos, aprendizagens, formas de conhecimento e cidadãos, proporcionando ambientes mais inclusivos e, consequentemente, promotores de aprendizagens significativas e ativas nos alunos.

Conteúdos

Pretende-se, desta forma, abordar os seguintes tópicos: 1. Conexões matemáticas e a sua interligação com o conhecimento dos alunos e do contexto. – 2 horas 2. Enquadramento das conexões matemáticas para o 2º e 3º ciclos do Ensino Básico no quadro das novas aprendizagens essenciais para a matemática. – 2 horas 3. Momentos de aula e o papel central das tarefas para a aprendizagem dos alunos. – 3 horas 4. Operacionalização e estabelecimento de conexões, integrada na gestão da aula e do currículo. – 2 horas 5. Enquadramento e esclarecimento conceptual acerca das expressões formal, não-formal e informal, relativas a contextos educativos. – 2 horas 6. Perspetiva integrada de educação científica, com ênfase na matemática. – 2 horas 7. Os trilhos de ciência na articulação entre contextos formais e não formais de educação. – 3 horas 8. Recomendações para o desenvolvimento e operacionalização de recursos educativos que promovam a interdisciplinaridade, complementando contextos educativos formais e não formais. – 2 horas 9. Apresentação, discussão e avaliação dos projetos de intervenção desenvolvidos no âmbito da oficina. – 7 horas

Avaliação

"Para além do cumprimento das determinações legais, a avaliação dos formandos terá por base a participação no trabalho contínuo realizado ao longo das sessões, bem como a qualidade dos projetos e recursos pedagógicos produzidos e apresentados em plenário. Os critérios sobre os quais incidirá a classificação dos formandos estarão distribuídos da seguinte forma: 30% Participação no trabalho realizado ao longo das sessões presenciais e online síncronas 25% Realização e apresentação de tarefas 30% Projeto final 15% Reflexão crítica individual"

Bibliografia

Canavarro, A.P., Mestre, C., Gomes, D., Santos, E., Santos, L., Brunheira, L., Vicente, M., Gouveia, M. J., Correia, P., Marques, P., & Espadeiro, G. (2021). Aprendizagens Essenciais de Matemática no Ensino Básico. ME DGE. https://www.dge.mec.pt/noticias/aprendizagens-essenciais-de-matematicaLatas, J., & Moreira, D. (2013). Explorar conexões entre a matemática local e matemática global. Revista Latinoamericana de Etnomatemática, 6(3), 36–66. https://www.revista.etnomatematica.org/index.php/RevLatEm/article/view/93Latas, J. (2022). Explorações etnomatemática na ilha do Príncipe: uma proposta de trilho [Tese de doutoramento, Universidade de Coimbra]. Repositório estudo geral: http://hdl.handle.net/10316/101653Latas, J.; Barbosa, E. & Borralho, A. (Prelo). Práticas letivas e a participação dos alunos na sala de aula de matemática. Em Atas do I Colóquio Internacional de Reflexão sobre práticas Integradas em Educação. ESEC.Rodrigues, A. (2016). Perspetiva Integrada de Educação em Ciências – da teoria à prática. UA Editora. http://hdl.handle.net/10773/15416

Cronograma

INSCREVER-ME

Destinatários

Professores do Grupo 550

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 550. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 550. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores do Grupo 550.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

As atuais mudanças em curso no quadro educativo (DL 54/2018, e DL 55/2018, de 6 de julho e as estratégias para a cidadania e desenvolvimento, inclusão, e gestão dos Domínios de Autonomia Curricular no âmbito da Autonomia e Flexibilidade Curricular), reforçando e estabelecendo o desenvolvimento de um Currículo para o Século XXI. As componentes experimentais dos programas das áreas das tecnologias informáticas relevam a necessidade de fomentar o desenvolvimento de competências que permitam a aplicação das novas plataformas tecnologias relacionadas com desenvolvimento e a execução de projetos individuais ou em grupo que podem ser realizados nas escolas. A componente .NET Multi-platform App UI (.NET MAUI) do Visual Studio (VS)é uma plataforma de prototipagem de aplicações Android e iOS, criada em substituição do XAMARIN Xamarin official support policy | .NET (microsoft.com), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de aplicações (APP), para dispositivos móveis de uso geral, de forma acessível a todos. Usando a metodologia do inquiry based learning e problem based learning, far-se-á a introdução à programação com VS C# visando a utilização pedagógica das diferentes componentes, constituintes das APP’s, em sala de aula. Nesta ação, a utilização da plataforma no ensino/aprendizagem implicará a criação de atividades pedagógico-didáticas para o desenvolvimento de APP’s específicas do quotidiano dos alunos e se traduzirão num ganho de motivação para a aprendizagem.

Objetivos

Objetivos específicos: • Fomentar a troca de experiências, conhecimentos e ideias; • Elaborar materiais e atividades transdisciplinares para desenvolver em ambiente da sala de aula; • Capacitar os formandos com conhecimentos: a) de programação de APP’s para dispositivos móveis; b) de interligação entre as APP’s e a Web (consumo de recursos). • Compreender o funcionamento da arquitetura subjacente à .NET MAUI, • Integrar código C# aos eventos da interface (XAML), garantir a persistência de dados, interna e em contexto WEB; • Construir e difundir as APP’s nas atuais plataformas do mercado (APP’s stores) • Estender à utilização, difusão da informação de sensores disponíveis nos dispositivos móveis. • Envolver os participantes na definição de procedimentos de ação e na produção de materiais de intervenção adequados aos seus diferentes contextos de trabalho; • Aplicar, nesses contextos, os materiais e exercícios produzidos; • Refletir sobre as práticas desenvolvidas e os resultados obtidos.

Conteúdos

A componente presencial estrutura-se em 3 momentos (distribuídos por 4 sessões): 1.º Momento: (3h, 45 minutos/sessão) A ação será enquadrada por um ciclo de sessões dedicado aos fundamentos da utilização plataforma .NET MAUI do VS em sala de aula, apresentando-se algumas propostas práticas para serem replicadas com os alunos em aula. Estas atividades podem ser integradas nas atividades curriculares do grupo destinatário da ação, de acordo com os conhecimentos prévios dos formandos. A metodologia a adotar terá em conta as experiências e conhecimentos dos formandos, atendendo a que os mesmos são portadores de um repertório experiencial valioso que importa convocar e valorizar em contexto de formação. 2.º Momento: (3h, 45 minutos/sessão) Os formandos serão convidados a potenciar as condições de aplicação da tecnologia, de forma a suportar a pedagogia e a aprendizagem em ferramentas especificamente orientadas para uma realidade mais operacional e focada no ambiente real, com base na plataforma .NET MAUI. Estudar-se-ão boas práticas, utilizar-se-ão as ferramentas técnicas adequadas, produzir-se-ão materiais de planeamento e gestão curricular traduzidos em projetos pedagógico-didáticos de intervenção. 3.º Momento: (6h, 1hora e 30 minutos/sessão) Num terceiro momento, concomitante e conclusivo dos anteriores, far-se-á um trabalho de aplicação, experimentação e avaliação das ferramentas/materiais produzidos que permitirá aos participantes adquirirem conhecimentos dos sistemas de monitorização automática de dados na prática didática experimental. Abrir-se-ão espaços de debate e trocas de experiências que são muito importantes para a aprendizagem conjunta, sendo os formandos convidados a partilhar as suas reflexões, perspetivas e propostas de intervenção. As 12h de duração presencial da ação serão assim distribuídas: Módulo I – Desenvolvimento em VS Comunity 2022. (3h) - Introdução aos componentes básicos da plataforma .NET MAUI; configuração ambiente desenvolvimento, criação de APP básica para Android e iOS, - Criação de interfaces (UI) em XAML, edição código C# associado aos elementos, eventos. Navegação entre interfaces, modelo MVVM, Módulo II. Conceitos básicos do desenvolvimento APP’s. (3h) - Acessibilidades, - Ciclo de vida, - Comportamentos, - Ligação a fontes de dados, persistência de dados, Módulo III. Integração Web (3h) - Interação com serviços Web; acesso a dados e serviços, - Utilização de plataformas online de registo de dados: Introdução e configuração básica de IoT: thingspeak. - Configurações típicas: exemplos. Módulo IV. Projeto aglutinador (3h) - Desenvolvimento de APP’s para previsão meteorológica ou envio receção de mensagens (via APIs). - Apresentação de trabalhos e avaliação da ação

Avaliação

A avaliação resultará da incidência nos Critérios/Parâmetros: - Participação/Contributos: Participação nas sessões (dinâmica da participação e qualidade das intervenções). (10%) - Competências desenvolvidas (observação de práticas e portefólio de atividade) e partilhas sobre o trabalho autónomo desenvolvido. (20%) - Trabalho final (em equipa): - Aplicação de ferramentas com base na utilização da plataforma .NET MAUI em VS 2022 (plano de intervenção, avaliação de práticas e materiais de apoio). Qualidade dos materiais produzidos. (50%) - Produção de uma reflexão final, individual. (20%) A avaliação final, que terá em conta os referidos parâmetros/critérios de classificação, será numa classificação expressa na escala de 1 a 10 valores: insuficiente (1 a 4,9 valores), regular (5 a 6,4 valores), bom (6,5 a 7,9 valores), muito bom (8 a 8,9 valores) e excelente (9 a 10 valores).

Bibliografia

Dan Hermes e Nima Mazloumi, Building Xamarin.Forms Mobile Apps Using XAML: Mobile Cross-Platform XAML and Xamarin.Forms Fundamentals, APress, 2019Roger Ye. .NET MAUI Cross-Platform Application Development - Second Edition: Build high-performance apps for Android, iOS, macOS, and Windows using XAML and Blazor with .NET 8, Packt, 2nd ed. Edition.Ian Griffiths, Programming C# 8.0: Build Windows, Web, and Desktop Applications, O´REILLY 2020Introdução ao C# – tutoriais interativos | Microsoft Learn (acesso em 5 de maio de 2022)XAML - .NET MAUI | Microsoft Learn (acesso em 5 de maio de 2022)

Cronograma

INSCREVER-ME

Destinatários

Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 500, 510, 530, 540 e 550.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

As componentes experimentais dos programas das áreas das tecnologias informáticas relevam a necessidade de fomentar o desenvolvimento de competências que permitam a aplicação das novas plataformas tecnologias relacionadas com desenvolvimento e a execução de projetos individuais ou em grupo que podem ser realizados nas escolas. O Python é uma linguagem de programação de alto nível que permite aos alunos desenvolverem habilidades de resolução de problemas e pensamento lógico. Promove a compreensão de conceitos fundamentais da informática, como algoritmos, estruturas de dados e abstração. A sintaxe simples e clara de Python torna-o acessível para iniciantes, facilitando a introdução à programação. A curva de aprendizado suave ajuda a manter os alunos focados e motivados. O Python é utilizado em diversas áreas, incluindo ciência de dados, inteligência artificial, desenvolvimento web, automação e muito mais. Isso permite que os alunos vejam a aplicação prática das habilidades de programação em múltiplos contextos, aumentando a relevância da aprendizagem. Para além disso, a proficiência em Python é altamente valorizada no mercado de trabalho e no ensino superior, proporcionando aos alunos uma vantagem competitiva em carreiras relacionadas à tecnologia e ciências exatas. Usando uma metodologia de Blended Learning (b-learning), pretende-se capacitar os professores com as habilidades e conhecimentos necessários para ensinar Python. A formação servirá também para disponibilizar recursos didáticos, plataformas de aprendizagem online e ambientes de desenvolvimento acessíveis, de forma a encorajar a realização de projetos práticos que permitam aos alunos aplicar o que aprenderam de maneira tangível e significativa.

Objetivos

• Fomentar a troca de experiências, conhecimentos e ideias; • Elaborar materiais e atividades transdisciplinares para desenvolver em ambiente da sala de aula; • Envolver os participantes na definição de procedimentos de ação e na produção de materiais de intervenção adequados aos seus diferentes contextos de trabalho; • Aplicar, nesses contextos, os materiais e exercícios produzidos; • Refletir sobre as práticas desenvolvidas e os resultados obtidos; • Configurar o ambiente computacional para programar em Python; • Identificar e usar usar os tipos de dados, operadores, expressões, métodos de entrada e saída, métodos de conversão de tipos e métodos de depuração disponíveis; • Descrever e usar o conceito e sintaxe de ciclos e de estruturas condicionais; • Descrever e usar o conceito e sintaxe de funções; • Compreender e usar o conceito de classes e objetos e como eles formam a base da programação orientada a objetos; • Descrever e usar os conceitos fundamentais de Exceções; • Descrever e usar os conceitos fundamentais de Testes Unitários; • Descrever e usar os conceitos de acesso a Ficheiros e Bases de Dados.

Conteúdos

Módulo 1 (2 x 1,5h): Conceitos Básicos Configurar o ambiente computacional para programar em Python Identificar e usar os tipos de dados disponíveis Identificar e usar os operadores disponíveis Identificar e usar as expressões disponíveis Identificar e usar os métodos de entrada e saída disponíveis Identificar e usar os métodos de conversão de tipos disponíveis Identificar e usar os métodos de depuração disponíveis Módulo 2 (2 x 1,5h): Estruturas de Controlo Descrever o conceito de ciclo e de estrutura condicional Descrever a sintaxe de ciclos e de estruturas condicionais Implementar ciclos For e While Implementar estruturas condicionais Descrever a sintaxe e implementar ciclos aninhados Descrever a sintaxe e implementar ciclos com break e continue Descrever a sintaxe e implementar estruturas condicionais complexas Módulo 3 (2 x 1,5h): Funções Descrever o conceito de função Descrever a sintaxe de funções Implementar funções Descrever a sintaxe e implementar funções aninhadas Descrever a sintaxe e implementar funções recursivas Descrever a sintaxe e implementar funções com parâmetros padrão e nomeados Implementar funções com variáveis locais e globais Documentar funções Módulo 4 (2 x 1,5h): Programação Orientada a Objetos Compreender o conceito de classes e objetos e como eles formam a base da programação orientada a objetos Aprender a definir atributos e métodos dentro de classes para encapsular dados e comportamento Uso de construtores para inicializar objetos com um estado específico Entender os princípios da herança e como eles permitem a extensão e personalização de classes existentes Compreender o conceito de polimorfismo Implementar o encapsulamento para ocultar o estado interno de um objeto e expor apenas as partes necessárias Módulo 5 (2 x 1,5h): Exceções, Testes Unitários e Acesso a Ficheiros e Bases de Dados Manipular exceções para gerenciar erros e condições excepcionais durante a execução Descrever os conceitos fundamentais de Exceções Descrever os conceitos fundamentais de Testes Unitários Descrever os conceitos fundamentais de acesso a Ficheiros e Bases de Dados

Metodologias

Presencial: Será privilegiada a utilização de metodologias de aprendizagem ativa, como a aprendizagem baseada em problemas (Prob.BL), a aprendizagem baseada em projetos (Proj.BL), assim como uma aprendizagem baseada em desafios (CBL), que permitam a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. Trabalho Autónomo: Na componente de trabalho autónomo, os formandos serão desafiados a aplicar os conhecimentos adquiridos em situações práticas, através da resolução de problemas e da realização de projetos. Serão disponibilizados recursos didáticos, plataformas de aprendizagem online e ambientes de desenvolvimento acessíveis, de forma a encorajar a realização de projetos práticos que permitam aos formandos aplicar o que aprenderam de maneira tangível e significativa. Serão também propostos exercícios e desafios que permitam aos formandos consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos, bem como avaliar a sua aprendizagem.

Avaliação

A avaliação dos formandos será em conformidade com o Regime Jurídico da Formação Contínua, o nº 2 do Artigo 46º do ECD, aprovado pelo Decreto-Lei nº 15/2007, de 19 de janeiro e a Carta Circular CCPFC – 3 – 2007 – setembro. A avaliação resultará da incidência nos Critérios/Parâmetros: • Assiduidade e pontualidade. (10%) • Questionários de avaliação da aprendizagem realizados online no final de cada módulo. (5 x 14% = 70%) • Produção de uma reflexão final, individual. (20%) A avaliação final, que terá em conta os referidos parâmetros/critérios de classificação, será traduzida numa classificação expressa na escala de 1 a 10 valores: insuficiente (1 a 4,9 valores), regular (5 a 6,4 valores), bom (6,5 a 7,9 valores), muito bom (8 a 8,9 valores) e excelente (9 a 10 valores).

Bibliografia

Portela, F. & Pereira, T. (2023). Introdução à Algoritmia e Programação com Python. Lisboa: FCA Editora de Informática, Lda. ISBN: 978-972-722-931-4Carvalho, A. (2021). Práticas de Python: Algoritmia e Programação. Lisboa: FCA Editora de Informática, Lda. ISBN: 978-972-722-918-5

Cronograma

INSCREVER-ME

Formador

Sandra Maria Domingues Gonçalves Correia

Destinatários

Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário. No âmbito do Despacho n.º 2053/2021, publicado a 24 de fevereiro, a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

A formação de professores na esfera da avaliação e intervenção em dislexia é um fator essencial para a existência de uma diferenciação adequada em contexto de sala de aula, já que esta condição neurológica, que se traduz em dificuldades acentuadas nos processos de aquisição da leitura e da escrita, afeta 48% dos alunos com necessidades educativas. A afirmação de que a dislexia é uma perturbação do desenvolvimento permanente que afeta as habilidades leitora e ortográfica é consensual na literatura científica (Snowling, 2014). Resulta de um défice na componente fonológica da linguagem e caracteriza-se por dificuldades na descodificação grafofonémica, no reconhecimento adequado das palavras, na compreensão leitora e por um discurso pobre, podendo repercutir-se também noutras áreas académicas e a nível emocional e comportamental. Sendo uma competência complexa que envolve o funcionamento adequado de diferentes funções neurocognitivas, a aprendizagem da leitura exige que os alunos sejam capazes de converter grafemas nos fonemas correspondentes, mediante a ativação de distintos substratos neuronais (Moura, Pereira & Simões, 2018). Esta aprendizagem torna-se especialmente difícil, demorada e até frustrante para as crianças disléxicas, provocando uma crescente desmotivação face às aprendizagens académicas e, paralelamente, representa um risco acrescido de insucesso escolar. A pertinência desta oficina de formação justifica-se pela ausência de formação inicial e contínua nesta área, sendo necessário, por um lado, desconstruir mitos relacionados com a dislexia e, por outro, dotar os professores de estratégias e ferramentas pedagógicas adequadas e diferenciadoras que potenciem a melhoria das respostas educativas.

Objetivos

- Clarificar o conceito de dislexia e outros associados (disortografia, discalculia e disgrafia); - Esclarecer dúvidas e desconstruir mitos em torno da temática da dislexia; - Identificar os sinais de alerta, detetar precocemente as dificuldades e promover a atualização de conhecimentos; - Capacitar os docentes para aperfeiçoarem a qualidade da ação educativa, indo ao encontro das necessidades educativas dos alunos disléxicos, intervindo o mais precocemente possível e diferenciando as formas de apresentação/exploração dos conteúdos curriculares; - Desenvolver competências no âmbito da avaliação da leitura e da escrita que permitam aos docentes distinguir dificuldades de aprendizagem decorrentes de fatores ambientais de dificuldades de aprendizagem resultantes desta perturbação específica (dislexia); - Envolver os professores participantes na definição de procedimentos de ação, na diversificação de estratégias e na criação de materiais de intervenção adequados aos seus contextos de trabalho; - Aplicar, nos contextos pedagógico-didáticos, os materiais e exercícios produzidos; - Refletir sobre a prática e os resultados obtidos.

Conteúdos

Módulo I - 6 horas 1.1. Apresentação da Oficina de Formação e organização dos trabalhos - Apresentação da metodologia de realização da ação; - Caracterização das práticas pedagógicas do grupo de formandos. 1.2. Dislexia: conceito, historial e comorbilidades - Dislexia: da definição ao conceito; - Historial e etiologia (fatores neurobiológicos, sociolinguísticos e ambientais); - As comorbilidades mais frequentes: disortografia, discalculia, disgrafia, Défice de Atenção, Motricidade e Perceção (DAMP) e Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA). Módulo II – 5 horas 2.1. O diagnóstico de dislexia/perturbação específica da aprendizagem - Desenvolvimento da linguagem; - Sinais de alerta na infância (indicadores precoces) e na idade escolar (indicadores tardios); - Marcadores cognitivos de dislexia: consciência fonémica; fluência da leitura de palavras isoladas; fluência da leitura de pseudopalavras; e memória verbal; - Leitura (descodificação grafofonémica e compreensão da leitura); - Expressão escrita (ortografia, sintaxe, acentuação, pontuação e grafomotricidade); - Critérios de diagnóstico (DSM-5). 2.2. Avaliação - Avaliação da leitura oral; - Avaliação da compreensão da leitura; - Avaliação especializada em equipa multidisciplinar; - Apresentação de exemplos práticos e aplicação de conhecimentos (trabalho de grupo). Módulo III - 6 horas 3.1. Enquadramento legislativo da Educação Inclusiva - Decreto-lei n.º 54/2018 (princípios orientadores, definições operacionais e medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão); - Opções metodológicas subjacentes ao DL n.º 54/2018: Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e Abordagem Multinível; - Linhas de atuação do Centro de Apoio à Aprendizagem no que toca aos alunos disléxicos. 3.2. Intervenção e reeducação da leitura e da escrita - Articulação com a família e restantes atores educativos; - Conhecimento das características individuais dos alunos disléxicos (estilo de aprendizagem, gostos, interesses, hábitos de trabalho, de leitura…); - Métodos de ensino da leitura e da escrita: método sintético (alfabético, fónico e silábico); método João de Deus; método Jean-Qui-Rit (corporal e gestual); método analítico ou global; método das 28 palavras; método natural; e métodos mistos. - Metodologias a adotar (ascendentes, multissensoriais…); - Estratégias a implementar (bottom up, fónicas…); - Recursos a mobilizar (construção de materiais, open source software e jogos didáticos); - O papel do docente de Educação Especial na reeducação da leitura e da escrita (intervenção direta); - O papel do docente de Educação Especial no aconselhamento aos docentes do ensino regular (consultoria), nomeadamente na planificação da ação educativa por referência ao DUA, e aos pais/encarregados de educação. Módulo IV - 5 horas 4.1. Instrumentos estruturantes da ação educativa - Linhas orientadoras para a elaboração de relatórios técnico-pedagógicos; - As adaptações ao processo de avaliação; - As adaptações curriculares não significativas (ACNS); - Aplicação prática dos conteúdos abordados (trabalho de grupo). 4.2. Monitorização do planeamento e da intervenção - Criação de instrumentos que permitam monitorizar a intervenção (com enfoque na necessidade de dar feedback aos alunos e aos encarregados de educação); - Apresentação de exemplos práticos; - Dinâmica de grupo: simulação de situações de aprendizagem. Módulo V - 3 horas 5. Apresentação de trabalhos e avaliação da Oficina de Formação.

Avaliação

A avaliação dos formandos decorre em conformidade com o Regime Jurídico da Formação Contínua, o n.º 2 do Artigo 46.º do ECD, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de janeiro e a Carta Circular CCPFC – 3 – 2007 – setembro. A avaliação dos formandos terá incidência em: Critérios/Parâmetros Participação/contributos: Participação nas sessões (dinâmica da participação e qualidade das intervenções) e partilhas sobre o trabalho autónomo desenvolvido (30%). Trabalho final (em equipa): Conceção, desenvolvimento e avaliação de um episódio de aula (qualidade dos materiais produzidos), tendo como referência as estratégias e os conteúdos abordados na oficina (50%). Produção de uma reflexão final, a título individual (20%). A avaliação final, que terá em conta os referidos parâmetros/critérios de classificação, será traduzida numa classificação expressa na escala de 1 a 10 valores: insuficiente (1 a 4,9 valores), regular (5 a 6,4 valores), bom (6,5 a 7,9 valores), muito bom (8 a 8,9 valores) e excelente (9 a 10 valores).

Bibliografia

Almeida, M. de F. (2020). Sinais de alerta da dislexia: perceção de alunos com dislexia. Gestão e Desenvolvimento, (28), 197-228. https://doi.org/10.34632/gestaoedesenvolvimento.2020.9471American Psychiatric Association. (2014). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais: DSM-5. Lisboa: Climepsi Editores.Moura, O., Pereira, M., & Simões, M. (2018). Dislexia - Teoria, Avaliação e Intervenção. Lisboa: Pactor Editora.Shaywitz, S., & Shaywitz, J. (2020). Overcoming Dyslexia. Second Edition: Completely Revised And Updated. New York: Random House USA Inc.Snowling, M. (2014). Dyslexia: A language learning impairment. Journal of the British Academy, 2, 43–58. Doi: 10.5871/jba/002.043.

Cronograma

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Formador

Stephane Norte

Destinatários

Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

O Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores da Comissão Europeia (doravante DigCompEdu), pretende promover a competência digital (CD) e a inovação na educação. É essencial que os docentes desenvolvam um conjunto de CD, de modo a tirar partido do potencial das tecnologias digitais. Esta ação visa contribuir para desenvolver as CD dos docentes do sistema educativo e formativo nacional (nível 1) e a sua capacidade para implementar estratégias inovadoras de ensino e de aprendizagem. Ambiciona-se, assim, criar condições favoráveis a práticas educativas que se revelem promotoras do desenvolvimento de CD dos alunos. Conjuntamente com esta formação, serão submetidas outras duas, articuladas ao nível da progressão dos conteúdos.

Objetivos

Esta ação de formação pretende desenvolver com os docentes de nível 1 (A1/A2 do DigCompEdu) um conjuntode conhecimentos e estratégias que lhes permita desenvolver CD do nível seguinte (B1/B2 do DigCompEdu). São objetivos específicos: - promover o desenvolvimento das CD dos docentes, tendo em vista as 6 áreas do referencial DigCompEdu; - capacitar os docentes para a realização de atividades com tecnologias digitais em diferentes modalidades deensino; - capacitar os docentes na utilização significativa de ambientes e ferramentas digitais e definição de estratégiasdiversificadas de integração destes em contexto educativo; - capacitar os docentes para a implementação de atividades promotoras da aprendizagem e o desenvolvimentodas CD dos alunos.

Conteúdos

1. Documentos enquadradores das políticas educativas atuais associados ao Plano nacional de TransiçãoDigital. 2. Envolvimento profissional: Exploração de opções digitais para colaboração e comunicação institucional emelhoria da prática profissional. 3. Recursos Digitais: Exploração, seleção e adequação de RED ao contexto de aprendizagem. Utilização deRED interativos. 4. Ensino e Aprendizagem: Exploração de estratégias de ensino e de aprendizagem digital. Integraçãosignificativa de RED na melhoria de atividades de ensino e aprendizagem. 5. Avaliação das aprendizagens: Exploração de estratégias de avaliação digital. Melhoria das abordagens deavaliação através de soluções digitais. 6. CD dos Alunos: Exploração de estratégias de promoção e uso pedagógico de tecnologias digitais. Utilizaçãode ferramentas e estratégias para suporte ao desenho e implementação de atividades de promoção da CD dosalunos. 7. Planificação de atividades com tecnologias digitais em diferentes modalidades de ensino.

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o \x93Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua. A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e o trabalho final individual elaborado e apresentado pelos formandos.

Bibliografia

Comissão Europeia (2020). Blended learning in school education – guidelines for the start of the academic year 2020/21. Disponível em: https://www.schooleducationgateway.eu/pt/pub/resources/ publications/blended-learning-guidelines.htmComissão Europeia (2018). Plano de Ação para a Educação Digital. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:52018DC0022&from=ENLucas, M., & Moreira, A. (2018). DigCompEdu: Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores. Aveiro: UA Editora.Licht, A.H, Tasiopoulou, E., & Wastiau, P. (2017). Open Book of Educational Innovation. European Schoolnet, Brussels. Disponível em: http://www.eun.org/documents/411753/817341/ Open_book_of_Innovational_Education.pdfMinistério da Educação (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, Lisboa: ME

Observações

"As ações de formação de capacitação digital de professores no âmbito da Escola Digital, realizadas até à conclusão da execução do referido Plano de Transição Digital são, excecionalmente, são consideradas como efetuadas na dimensão científico -pedagógica de todos os grupos de recrutamento" ao abrigo do disposto no nº 5 do artigo 3º do Despacho nº 779/2019, de 18 de janeiro, alterado pelo Despacho n.º 2053/2021, de 24 de fevereiro.

Cronograma

INSCREVER-ME

Formador

Ana Lucinda Calado Ferreira

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial.

Certificado pelo

CDCP - Conselho de Diretores da Comissão Pedagógica

Entidade formadora/Parceria

Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas e Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

Educação Inclusiva e a dislexia: conceitos, princípios-chave e definições operacionais

Objetivos

Enquadramento legal da Educação Inclusiva; Necessidades Educativas e Educação Inclusiva (conceitos e pressupostos); Medidas de suporte à aprendizagem e inclusão na dislexia.

Conteúdos

Promover o desenvolvimento de práticas educativas promotoras da inclusão de todos os alunos; Promover a reflexão e o debate sobre a aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão; Incentivar a troca de experiências e o trabalho colaborativo entre os docentes.

Cronograma

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Formador

Rita Diogo de Almeida Guapo

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Certificado pelo

CDCP - Conselho de Diretores da Comissão Pedagógica

Entidade formadora/Parceria

AE José Belchior Viegas e Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

Neste percurso formativo, procurar-se-á estimular a tomada de consciência do papel/ impacto dos docentes enquanto adultos e educadores, refletindo sobre a importância de desenvolver formas de atuação práticas e mais conscientes, baseadas nas premissas da Educação Positiva e da Disciplina Positiva, capazes de dar resposta aos principais desafios do dia-a-dia numa instituição educativa e apoiar as crianças, no sentido do desenvolvimento de todo o seu potencial, nomeadamente ao nível da responsabilidade, da cooperação, da autonomia e da autoestima.

Objetivos

Contribuir para a promoção da saúde e da cidadania na escola, mediante a implementação de intervenções estruturadas no âmbito das premissas da Educação Positiva; Desenvolver conhecimentos ao nível das principais características/ necessidades do desenvolvimento infantil; Promover a reflexão sobre diferentes desafios e problemáticas educativas; Distinguir os modelos tradicionais de educação, reconhecendo o seu impacto no comportamento das crianças e dos jovens; Conhecer os princípios propostos pela Disciplina Positiva; Compreender as motivações por detrás do comportamento da criança e aplicar as “ferramentas” mais adequadas à sua resolução, encorajando a uma mudança positiva.

Conteúdos

Educação Positiva e Disciplina Positiva: conceitos e práticas; Desenvolvimento infantil e juvenil; Modelos tradicionais de educação. A Disciplina Positiva como modelo alternativo; Dinâmica de sala de aula e clima relacional e emocional; Forças e oportunidades educativas: encontrar caminhos com sentido.

Cronograma

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Formador

João Carlos da Cruz de Jesus

Destinatários

Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

O pensador de origem polaca Zygmunt Bauman (1925-2017) caracterizou o mundo globalizado em que vivemos como sendo um “mundo líquido” e convoca-nos para pensarmos os problemas do mundo como um todo. Torna-se urgente novas práticas pedagógicas de modo a melhorar as aprendizagens dos alunos e a fazer cumprir a sua formação de cidadãos ativos, comprometidos com o outro, com o mundo e com os problemas que os rodeiam. A Filosofia para Crianças poder-se-á apresentar como uma proposta pedagógica orientada para o desenvolvimento do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória no âmbito dos Princípios, das Competências e dos Valores. Afirma-se como uma proposta que se vincula ao compromisso de um aluno que à saída da escolaridade obrigatória seja um cidadão munido de múltiplas literacias que lhe permitam analisar e questionar criticamente a realidade, avaliar e selecionar a informação, formular hipóteses e tomar decisões fundamentadas no seu dia a dia; capaz de lidar com a mudança e com a incerteza num mundo em rápida transformação; que reconheça a importância e o desafio oferecidos conjuntamente pelas Artes, pelas Humanidades e pela Ciência e a Tecnologia para a sustentabilidade social, cultural, económica e ambiental de Portugal e do mundo; capaz de pensar critica e autonomamente, criativo, com competência de trabalho colaborativo e com capacidade de comunicação; que conheça e respeite os princípios fundamentais da sociedade democrática e os direitos, garantias e liberdades em que esta assenta; que valorize o respeito pela dignidade humana, pelo exercício da cidadania plena, pela solidariedade para com os outros, pela diversidade cultural e pelo debate democrático; que rejeite todas as formas de discriminação e de exclusão social.

Objetivos

- Promover a familiarização dos professores com a Filosofia para Crianças a partir de referenciais teóricos e científicos. - Possibilitar a atualização de conhecimentos dos professores com vista à moderação do diálogo filosófico. - Desenvolver competências de aplicação e criação de materiais, com vista a promover o diálogo filosófico com crianças. - Reconhecer e estimular a dimensão crítica, criativa e de cidadania como valores de aprendizagem. - Consolidar conceitos, metodologias e práticas de avaliação em Filosofia para Crianças. - Promover práticas de trabalho colaborativo e cooperativo.

Conteúdos

6.1. O que é a Filosofia? 2h 6.2. O que é a Filosofia para Crianças? 2h 6.3. Comunidade de Investigação Filosófica 2h 6.4. O Facilitador 2h 6.5. O Estímulo 2h 6.6. Promoção da Atividade Filosófica 7h 6.7. Os Objetivos da Sessão 2h 6.8. A Avaliação 2h 6.9. A Planificação 2h 6.10. Outras Perspetivas 2h

Metodologias

Sessões Presenciais: - Apresentações em powerpoint ou outro suporte de apresentação. - Análise de documentos (individualmente e em grupo). - Leitura e discussão de textos. - Partilha e reflexão crítica dos materiais produzidos e experimentados na prática. Sessões de trabalho autónomo: - Os formandos deverão aprofundar os tópicos abordados nas sessões presenciais, produzir e experimentar em contexto de prática pedagógica, os materiais produzidos a partir das sessões teóricas, numa dinâmica de aprendizagem – experimentação – reflexão -reformulação / aperfeiçoamento.

Avaliação

8.1. A avaliação dos formandos terá incidência: a) Na participação e no trabalho contínuo realizado ao longo das sessões presenciais. b) Na componente de trabalho individual, tendo em conta a qualidade dos materiais produzidos e apresentados. 8.2. Regime de avaliação da ação: A avaliação da ação será realizada nos termos dos art.º 3º do Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, através de: - Relatório de reflexão crítica dos formandos; - Relatório dos formadores.

Bibliografia

Lipman, M. A Filosofia Vai à Escola, São Paulo, Summus Ed., 1988.Lipman, M. Thinking in Community in: Thinking in Education, chapter 14, Cambridge University Press, Cambridge, 1991.Lipman, M. Thinking in Education, Cambridge University Press, Cambridge, 2003.Sharp, A. What is a “Community of Inquiry?”, Journal of Moral Educations, Volume 16, Number 1, January 1987.Kennedy, D., The Role of a Facilitator in a Community of Philosophical Inquiry.

Cronograma

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Formador

Emilia Isabel Martins Teixeira da Costa

Filomena Adelaide Pereira Sabino de Matos

Eva Patrícia Lima Lourenço

Destinatários

Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

O elevado número de acidentes que ocorrem dentro dos estabelecimentos de ensino tem como principais 'atores' os alunos e é em face destas situações que, muitas, vezes se revelam lacunas na resposta atempada e adequada. As escolas associadas do centro de formação, identificando lacunas neste domínio, consideram imperioso que o pessoal docente adquira capacidade de resposta para a primeira abordagem de situações de emergência e possua os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam atuar convenientemente em caso de acidente Assim, considerando que a escola é por eleição o espaço de desenvolvimento de aprendizagens propiciadoras do desenvolvimento de competências, torna-se urgente dotar os professores, e por via destes, outros agentes educativos, de competências que permitam criar um clima de confiança através da aprendizagem dos modos e meios de garantir a segurança a diversos níveis, necessária para assegurar o bem-estar individual e coletivo e potenciar tais condições, para que através delas se possam retirar os efeitos educativos desejados. A escola, enquanto lugar privilegiado na formação dos conceitos saúde e cidadania, desempenha um papel fundamental a este nível. Nessa medida, o ensino de primeiros socorros nas escolas permite um correto desempenho em situações de emergência mas, mais importante, permite que no futuro tenhamos uma sociedade mais preparada, solidária e responsável.

Objetivos

Dotar os docentes de capacidades técnicas e cientificas para implementar nas suas escolas medidas preventivas e ativas nas áreas do 1º. Socorro, centradas nos seguintes objetivos: 1. Desenvolver competências e conhecimentos na área da Saúde; 2. Sensibilizar os docentes para os assuntos mais emergentes do 1º Socorro; 3. Conhecer as principais regras do 1º Socorro; 4. Saber prestar o 1º. Socorro até à chegada de ajuda diferenciada; 5. Interiorizar os conhecimentos adquiridos de modo a aplicá-los em situação de emergência com os alunos; 6. Saber coordenar tecnicamente as Operações de Socorro, assegurando o enquadramento e a orientação técnica dos diferentes atores escolares; 7. Aplicar técnicas adequadas à prestação do 1º. Socorro, nomeadamente em situação de calamidade e/ou de isolamento; 8. Saber solicitar e/ou coordenar o Socorro até à chegada de meios especializados à escola ou local de ocorrência do acidente.

Conteúdos

1. Sistema S.T.A.R.T.--Simples Triagem e Rápido Tratamento –1 hora teórica 2. S.I.E.M. -Sistema Integrado de Emergência Médica --1 hora teórica 3. Anatomia --1 hora teórica 4. Exame da vítima -1 hora teórica + 2 horas práticas 5. Dor Torácica- 1 hora teórica 6. Dispneia - 1 hora teórica 7. Convulsões - 1 hora teórica 8. A.V.C.1 - 1 hora teórica 9. Glicémia - 1 hora teórica 10. Intoxicações- 1 hora teórica 11. Hemorragias - 1 hora teórica 12. Queimaduras - 1 hora teórica 13. Imobilizações e levantamentos - 1 hora teórica + 2 horas práticas 14. Obstrução de Via Aérea (OVA) -Adulto e Pediátrica - 1 hora teórica + 2 horas práticas 15. Suporte Básico Vida (SBV) – Adulto - 1 hora teórica + 6 horas práticas 16. Suporte Básico Vida (SBV) – Pediátrico - 1 hora teórica + 4 horas práticas Avaliação - 1 hora teórica + 3 horas práticas TOTAL DE HORAS: 17 horas teóricas + 19 horas práticas

Metodologias

As sessões serão, maioritariamente, práticas, pedindo-se a participação de todos nos exercícios. Dar-se-á maior valorização à capacidade de resolução de problemas do que ao saber teórico-científico de cada elemento. As sessões serão realizadas de acordo com os métodos ativo, interrogativo e expositivo. Pretende-se iniciar a exposição de conteúdos com um levantamento dos conhecimentos e experiências prévias dos formandos, de forma a valorizar os conhecimentos e competências já adquiridos em contexto real. Os algoritmos de desobstrução da via aérea e do suporte básico de vida serão demonstrados e treinados através de prática simulada. O debate será estimulado em todas as temáticas. A ação será desenvolvida através da utilização dos seguintes passos metodológicos: - Relatos de experiências com recurso à dinâmica de grupo; - Simulação de casos reais, nomeadamente acidentes e doenças súbitas, entre outros; - Debate de ideias acerca do conceito de saúde, promoção da saúde e a sua abrangência; - Integração dos formandos nas fases do Sistema Integrado de Emergência Médica.

Avaliação

Avaliação, de carácter iminentemente formativo, será realizada ao longo da ação e em todas as situações de aprendizagem. Os parâmetros e critérios a utilizar são: • Participação (qualidade das intervenções, compromisso e desenvolvimento da componente prática) - (30%) • Trabalhos produzidos (construção de uma vinheta sobre um caso aplicando os conteúdos abordados na formação ao mesmo e apresentação do caso à turma (trabalho de grupo) – (50%) • Uma reflexão crítica individual sobre o trabalho empreendido onde os formandos terão a oportunidade de sistematizar os conhecimentos desenvolvidos curso – (20%) O resultado final é depois traduzido numa classificação quantitativa expressa na escala de 1 a 10 valores a que acresce uma menção qualitativa, conforme com o Regime Jurídico da Formação Contínua e a Carta Circular n.º 3/2007 do CCPFC acerca das alterações introduzidas pelo artigo 4ºdo Decreto-Lei n.º15/2007 de 19 de Janeiro, e a Carta Circular CCPFC - 1/2008 utilizando os critérios também aprovados pela Comissão Pedagógica deste Centro.

Bibliografia

• Bohn, A., Van Aken, H., Mollhoff, T. & al. (2012). Teaching resuscitation in schools: annual tuition by trained teachers is effective starting at age 10. A four year prospective cohort study. Resuscitation, 83, 619–625; • Fleischhackl, R. et al. (2009). School children sufficiently apply life supporting first aid: a prospective investigation. Critical Care, 13. DOI: 10.1186/cc7984; • LEITE, A. C. Q. B; FREITAS, G. B.; MESQUITA, M. M. L., et al. (2013). Primeiros Socorros nas Escolas. Extendere, 2013; 2(1), p. 61-70.; • Reis, I. (2010). Manual de Primeiros Socorros, 5–6. Retrieved from https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Esaude/primeirossocorros.pdf; • Valente, M., & Catarino, R. (2012). Suporte Básico de Vida, Adulto. In SBV: Suporte Básico de Vida (1.ª ed., pp. 16–23). INEM. Retrieved from http://www.inem.pt/files/2/documentos/20140108162319930581.pdf.

Observações

As formadoras que integram a equipa pedagógica da ação são formadoras experientes na gestão pedagógica do campo e da problemática vertida na temática deste curso. A Dr.ª Eva Lourenço é médica de medicina interna no Hospital de Faro e desenvolve, na categoria de assistente convidada, em regime de acumulação, serviço enquanto docente na Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve. Tem tido um papel fundamental no desenvolvimento de projetos de formação de professores em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática «Externa contribuindo assim para o reforço da Cadeia de Sobrevivência da região. A enfermeira Filomena Adelaide de Matos concluiu o(a) Doutoramento em Psicologia em 2012/11/30 pelo(a) Universidade do Algarve Departamento de Psicologia e Ciências da Educação. É Professora Adjunta na Universidade do Algarve e responsável pela coordenação institucional (Universidade do Algarve) no consórcio do Mestrado Erasmus Mundus em Enfermagem de Emergência e Cuidados Críticos no(a) Universidade do Algarve Escola Superior de Saúde. Em suma, as formadoras possuem ampla experiência no desenvolvimento de cursos de formação como o que ora se apresenta contribuindo, com a sua ação, para que o ensino do Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa se desenvolva em contexto escolar, garantindo a capacitação dos professores no desenvolvimento dos procedimentos que integram os conteúdos desta ação em contexto escolar.

Cronograma

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Formador

Maria João Patrocínio Fernandes

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

De acordo com o estipulado no Estatuto da Carreira Docente, na redação que lhe é conferida pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, a avaliação do desempenho docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes. Sendo a avaliação do desempenho docente composta por uma componente interna e outra externa, é fundamental estimular e apoiar os docentes que exercem as funções de avaliador interno e/ou externo e, simultaneamente, contemplar o desenvolvimento de práticas profissionais tendentes à melhoria da sua qualidade. Emerge, assim, uma absoluta necessidade de trocar experiências, aprofundar conhecimentos, partilhar linguagens e construir materiais que venham a dar sentido às práticas profissionais, face aos normativos em vigor. Tendo em conta a importância da supervisão pedagógica na melhoria das práticas pedagógicas e a sua estreita ligação com a avaliação do desempenho docente, nos domínios interno e externo, é urgente promover competências básicas deste tipo de práticas na classe docente. Clarificar, diferenciar e refletir sobre a relação dos conceitos “supervisão”, “supervisão pedagógica”, “avaliação formativa”, “avaliação sumativa”, “avaliação interna” e “avaliação externa”, são aspetos preponderantes a abordar neste curso de formação.

Objetivos

- Facilitar a análise reflexiva do quadro normativo da avaliação do desempenho docente; - Melhorar a qualificação dos avaliadores externos e internos; - Facilitar o entendimento da supervisão pedagógica não como mero processo avaliativo mas como contributo para o desenvolvimento do trabalho colaborativo; - Promover a reflexão acerca dos papéis, funções e competências dos intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente; - Desenvolver competências de organização e prática de supervisão; - Desenvolver competências no âmbito da observação de aulas; - Desenvolver competências de organização e prática de avaliação; - Explicitar o processo de classificação; - Promover a reflexão e a troca de experiências entre docentes avaliadores.

Conteúdos

1. Supervisão e supervisão pedagógica. 2. Avaliação (formativa e sumativa) do desempenho docente. 3. Quadro normativo aplicável à avaliação do desempenho docente. 4. Papéis e competências dos intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente. 5. Intervenção dos avaliadores (interno e externo). 6. Práticas e técnicas de observação. 7. Da avaliação à classificação.

Metodologias

A ação de formação, consentânea com a modalidade de curso de formação, seguirá uma metodologia teórico-prática, combinando momentos de exposição de conteúdos com outros de reflexão participada a partir de tarefas realizadas individualmente e/ou em pequeno grupo. Propõe-se uma ligação estreita entre as abordagens conceituais e processuais. Na componente teórica, síncrona, será adotada, por um lado, uma metodologia mais expositiva, centrada na transmissão de conteúdos de referência e estruturantes e, por outro lado, a leitura orientada de textos de natureza científica e normativa. Na componente prática, com uma parte síncrona e outra assíncrona, privilegiar-se-á uma dinâmica de natureza mais ativa, centrada na reflexão, discussão e partilha entre os formandos, designadamente através de: discussão em pares e/ou em pequeno grupo sobre os conteúdos e materiais selecionados, promovendo interações reflexivas no contexto da formação; aplicação de instrumentos de registo em situações de simulação; elaboração e apresentação de materiais, documentos e instrumentos reformulados e/ou produzidos ao longo da formação.

Avaliação

A avaliação de cada formando será realizada sob o princípio da avaliação contínua, tendo em conta os seguintes parâmetros e ponderações: - Participação; - Realização das Tarefas nas Sessões (40%); - Prova de Conhecimentos; - Trabalho/Projeto Final; - Reflexão Crítica/Relatório Individual (60%). Certificação: - Aplicação das Escalas Quantitativa (1 a 10 valores) e Qualitativa previstas no ECD e orientações subjacentes. A avaliação inferior a 5 implica a não atribuição de certificado; - Regime de Faltas / Presenças - Assistência a, no mínimo, 2/3 do total das horas de formação.

Bibliografia

Alarcão, I, & Canha, B. (2013). Supervisão e Colaboração. Uma relação para o desenvolvimento. Porto: Porto Editora.Baptista, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Lisboa: Ministério da Educação – Conselho Científico para a Avaliação de Professores.Machado, E. A., Alves, M. P., & Ribeiro Gonçalves, F. (2011). Observar e avaliar práticas docentes. Santo Tirso: De Facto Editores.Roldão, M.C., Peralta, M.H. (org) (2013), Formação em Avaliação do Desempenho Docente. Lisboa: Editora Mundos Sociais.Vieira, F., & Moreira, M. (2011). Supervisão e avaliação do desempenho docente: Para uma abordagem de orientação transformadora. Lisboa: Ministério da Educação/Conselho Científico para Avaliação de Professores.

Cronograma

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Formador

Luísa Isabel Gonçalves Rosa Cabrita Cavaco

Destinatários

Professores dos Grupos 230 e 500

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 230 e 500. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 230 e 500.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

Resposta à necessidade de formação de docentes no âmbito da operacionalização das novas Aprendizagens Essenciais de Matemática para o Ensino Básico, homologadas em agosto de 2021 (despacho n.º 8209/2021, de 19 de agosto), tendo sido implementadas nos 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade no ano letivo 2022/2023. No ano letivo seguinte, 2023/2024, estenderam-se aos 2.º, 4.º, 6.º e 8.º anos de escolaridade; e no próximo ano letivo, 2024/2025, implementar-se-ão no 9.º ano de escolaridade. Pretende-se dar continuidade às oficinas de formação realizadas em 2022/2023 para docentes que não tiveram oportunidade de as realizar, analisando a operacionalização destes novos documentos curriculares, visando proporcionar uma compreensão abrangente e prática das diretrizes curriculares atualizadas.

Objetivos

- Compreender as orientações curriculares expressas nas novas AE de Matemática para o Ensino Básico e suas consequências na prática letiva; - Capacitar os professores para aplicar metodologias de ensino eficazes que promovam o desenvolvimento de competências essenciais em matemática, alinhadas às novas diretrizes. - Elaborar sequências didáticas que incorporem as novas AE, utilizando abordagens pedagógicas inovadoras e centradas no aluno; - Identificar e utilizar recursos didáticos, tecnológicos e digitais que facilitem o ensino da matemática; - Estimular a reflexão sobre as práticas pedagógicas atuais, incentivando a adoção de abordagens baseadas em evidências e boas práticas educativas; - Fomentar a partilha de experiências e a colaboração entre professores, promovendo uma comunidade de aprendizagem profissional.

Conteúdos

1. Introdução às Aprendizagens Essenciais: - Compreensão das razões e objetivos que levaram à atualização dos documentos curriculares; - Reflexão sobre a importância dessas mudanças no contexto educativo atual; - Estrutura e Organização das Aprendizagens Essenciais. 2. Análise da estrutura do documento das Aprendizagens Essenciais. - Distribuição dos conteúdos ao longo dos anos de escolaridade do ensino básico. - Relação entre as novas Aprendizagens Essenciais e os programas anteriores de matemática. 3. Domínios de Conteúdo: - Números e Operações. - Álgebra. - Geometria e Medida. - Dados e Probabilidades. - Capacidades Matemáticas (raciocínio, comunicação, resolução de problemas, conexões). 4. Desenvolvimento de Competências: - Estratégias para desenvolver competências essenciais em matemática, como o pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas. - Práticas pedagógicas inovadoras e métodos de ensino que promovam uma aprendizagem significativa e profunda. 5. Avaliação: - Novos critérios e métodos de avaliação em consonância com as novas AE. - Ferramentas e instrumentos para avaliação formativa e sumativa. - Feedback construtivo e o uso de avaliações para orientar o processo de ensino aprendizagem.

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões presenciais; a planificação; implementação e análise da tarefa a propor aos alunos na sala de aula; e a reflexão final elaborado pelos formandos.

Bibliografia

Direção-Geral da Educação (DGE). (2021). Aprendizagens Essenciais - Matemática para o Ensino Básico;Ministério da Educação. (2018). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;National Council of Teachers of Mathematics (NCTM). (2017). Princípios para a ação;Educação e Matemática, 158 (Temático sobre avaliação); Educação e Matemática, 162 (Temático sobre pensamento computacional);Ponte, J. P., Quaresma, M., & Mata-Pereira, J. (2020). Como desenvolver o raciocínio matemático na sala de aula?

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Formador

Maria João Patrocínio Fernandes

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

De acordo com o estipulado no Estatuto da Carreira Docente, na redação que lhe é conferida pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro, a avaliação do desempenho docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos, bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes. Sendo a avaliação do desempenho docente composta por uma componente interna e outra externa, é fundamental estimular e apoiar os docentes que exercem as funções de avaliador interno e/ou externo e, simultaneamente, contemplar o desenvolvimento de práticas profissionais tendentes à melhoria da sua qualidade. Emerge, assim, uma absoluta necessidade de trocar experiências, aprofundar conhecimentos, partilhar linguagens e construir materiais que venham a dar sentido às práticas profissionais, face aos normativos em vigor. Tendo em conta a importância da supervisão pedagógica na melhoria das práticas pedagógicas e a sua estreita ligação com a avaliação do desempenho docente, nos domínios interno e externo, é urgente promover competências básicas deste tipo de práticas na classe docente. Clarificar, diferenciar e refletir sobre a relação dos conceitos “supervisão”, “supervisão pedagógica”, “avaliação formativa”, “avaliação sumativa”, “avaliação interna” e “avaliação externa”, são aspetos preponderantes a abordar neste curso de formação.

Objetivos

- Facilitar a análise reflexiva do quadro normativo da avaliação do desempenho docente; - Melhorar a qualificação dos avaliadores externos e internos; - Facilitar o entendimento da supervisão pedagógica não como mero processo avaliativo mas como contributo para o desenvolvimento do trabalho colaborativo; - Promover a reflexão acerca dos papéis, funções e competências dos intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente; - Desenvolver competências de organização e prática de supervisão; - Desenvolver competências no âmbito da observação de aulas; - Desenvolver competências de organização e prática de avaliação; - Explicitar o processo de classificação; - Promover a reflexão e a troca de experiências entre docentes avaliadores.

Conteúdos

1. Supervisão e supervisão pedagógica. 2. Avaliação (formativa e sumativa) do desempenho docente. 3. Quadro normativo aplicável à avaliação do desempenho docente. 4. Papéis e competências dos intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente. 5. Intervenção dos avaliadores (interno e externo). 6. Práticas e técnicas de observação. 7. Da avaliação à classificação.

Metodologias

A ação de formação, consentânea com a modalidade de curso de formação, seguirá uma metodologia teórico-prática, combinando momentos de exposição de conteúdos com outros de reflexão participada a partir de tarefas realizadas individualmente e/ou em pequeno grupo. Propõe-se uma ligação estreita entre as abordagens conceituais e processuais. Na componente teórica, síncrona, será adotada, por um lado, uma metodologia mais expositiva, centrada na transmissão de conteúdos de referência e estruturantes e, por outro lado, a leitura orientada de textos de natureza científica e normativa. Na componente prática, com uma parte síncrona e outra assíncrona, privilegiar-se-á uma dinâmica de natureza mais ativa, centrada na reflexão, discussão e partilha entre os formandos, designadamente através de: discussão em pares e/ou em pequeno grupo sobre os conteúdos e materiais selecionados, promovendo interações reflexivas no contexto da formação; aplicação de instrumentos de registo em situações de simulação; elaboração e apresentação de materiais, documentos e instrumentos reformulados e/ou produzidos ao longo da formação.

Avaliação

A avaliação de cada formando será realizada sob o princípio da avaliação contínua, tendo em conta os seguintes parâmetros e ponderações: - Participação; - Realização das Tarefas nas Sessões (40%); - Prova de Conhecimentos; - Trabalho/Projeto Final; - Reflexão Crítica/Relatório Individual (60%). Certificação: - Aplicação das Escalas Quantitativa (1 a 10 valores) e Qualitativa previstas no ECD e orientações subjacentes. A avaliação inferior a 5 implica a não atribuição de certificado; - Regime de Faltas / Presenças - Assistência a, no mínimo, 2/3 do total das horas de formação.

Bibliografia

Alarcão, I, & Canha, B. (2013). Supervisão e Colaboração. Uma relação para o desenvolvimento. Porto: Porto Editora.Baptista, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Lisboa: Ministério da Educação – Conselho Científico para a Avaliação de Professores.Machado, E. A., Alves, M. P., & Ribeiro Gonçalves, F. (2011). Observar e avaliar práticas docentes. Santo Tirso: De Facto Editores.Roldão, M.C., Peralta, M.H. (org) (2013), Formação em Avaliação do Desempenho Docente. Lisboa: Editora Mundos Sociais.Vieira, F., & Moreira, M. (2011). Supervisão e avaliação do desempenho docente: Para uma abordagem de orientação transformadora. Lisboa: Ministério da Educação/Conselho Científico para Avaliação de Professores.

Cronograma

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Formador

Augusto Martins Cerdeira

Destinatários

Professores de Música/Ensino Artístico; Professores da Educação Especial;

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de Música/Ensino Artístico; Professores da Educação Especial;. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores de Música/Ensino Artístico; Professores da Educação Especial;.

Certificado pelo

CDCP - Conselho de Diretores da Comissão Pedagógica

Entidade formadora/Parceria

Conservatório de Loulé, Francisco Rosado e Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

De acordo com o estipulado no Art.º 3.º do Despacho 5741/2015 que regulamenta a certificação de Ações de Curta Duração (ACD), a presente ação pretende dar resposta a uma necessidade sentida pelos docentes do Ensino Especializado da Música na implementação de práticas no âmbito do Decreto-Lei 54/2018 de 6/7, com as alterações introduzidas pela Lei 116/ 2019 de 13/9, práticas essas transversais a todo o Sistema Educativo Português, conforme definido no Art.º 1.º do decreto-Lei 54/2018 de 6/7.

Objetivos

Sensibilizar os docentes para a implementação de práticas inclusivas no âmbito do enquadramento legal da Educação Inclusiva

Conteúdos

1. Enquadramento Legal da Educação Inclusiva: - Decreto-Lei 54/ 2028 de 6/7 - Lei 116/ 2019 de 13/9 2. Princípios básicos da Legislação e opções metodológicas subjacentes: - Desenho Universal para a Aprendizagem - Abordagem Multinível no acesso ao currículo - Acompanhamento e monotorização sistemática da eficácia do contínuo das intervenções implementadas - Participação dos pais ou encarregados de educação - Adaptações ao processo de avaliação 3. Operacionalização da Legislação: - Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão: Universais, Seletivas e Adicionais - Recursos específicos de apoio à Educação Inclusiva - As EMAEI (Equipas Multidisciplinares de Apoio à Educação Inclusiva) - O RTP (Relatório Técnico Pedagógico) e o PEI (Programa Educativo Individual)

Cronograma

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Formador

Luís Manuel Barão Martins

Destinatários

Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e de Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

Centro de Formação de Associação de Escolas do Litoral à Serra

Enquadramento

A avaliação pedagógica tem assumido uma centralidade inegável nas políticas educativas e curriculares, com efeitos concretos nas práticas de ensino e aprendizagem, designadamente na promoção do “sucesso escolar”. A publicação do Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho, consagra mudanças significativas ao nível do currículo, assumindo um dos seus princípios orientadores: a “afirmação da avaliação das aprendizagens como parte integrante da gestão do currículo enquanto instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens”. Refere ainda o caráter formativo da avaliação pedagógica como um dos pilares da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Importa, pois, que os professores consolidem estas mudanças de modo contextualizado e que aprofundem competências e conhecimentos inerentes ao processo de avaliação das aprendizagens, nomeadamente, através de desenvolvimento de projetos pedagógicos e didáticos em torno de práticas de avaliação formativa, feedback e participação, critérios de avaliação e processos de recolha de informação. Deste modo, visa-se capacitar e apoiar os docentes para a construção dos recursos inovadores necessários e ajustados aos seus contextos educativos específicos, promovendo-se ainda a implementação e análise dos mesmos, tendo em vista o seu aperfeiçoamento ou reformulação.

Objetivos

• Contribuir para o desenvolvimento de competências e conhecimentos no domínio da avaliação, em geral, e da avaliação pedagógica, em particular, congruentes com o real conteúdo das orientações constantes nos documentos legais; • Promover práticas de trabalho colaborativo e cooperativo na construção e desenvolvimento de projetos de avaliação pedagógica em contexto de sala de aula; • Elaborar recursos educativos de suporte ao desenvolvimento dos projetos de avaliação pedagógica; • Permitir a troca de materiais e experiências, o esclarecimento de dúvidas e a geração de ideias e projetos de natureza pedagógica e didática; • Incrementar práticas de formação de natureza investigativa que confiram competências aos professores para lidar com a mudança e a inovação no âmbito da avaliação pedagógica.

Conteúdos

1. Enquadramento curricular: documentos de referência - 3 horas; 2. Natureza e Fundamentos da Avaliação - 3 horas; 3. Avaliação formativa e avaliação sumativa - 3 horas; 4. Feedback: natureza, distribuição e utilização por alunos e professores-alunos - 3 horas; 5. Aprendizagens Essenciais, Critérios de avaliação, Descritores de Níveis de Desempenho e de Standards. - 3 horas; 6. Processos de recolha de informação - 3 horas; 7. Apresentação, discussão e avaliação dos projetos de intervenção desenvolvidos no âmbito da oficina - 7 horas.

Avaliação

De acordo com o RJFCP – Decreto-Lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro - e nos termos dos nºs 5 e 6, do artigo 4.º do Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio, valorizando-se uma lógica formativa e de acompanhamento. Assim, a avaliação dos formandos terá incidência: (1) Na participação e no trabalho contínuo realizado ao longo das sessões presenciais; (2) Na componente de trabalho individual, tendo em conta a qualidade dos projetos e materiais produzidos e apresentados em plenário.

Bibliografia

Fernandes, D. (2021). Para uma fundamentação e melhoria das práticas de avaliação pedagógica no âmbito do Projeto MAIA. Texto de Apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.Fernandes, D. (2021). Para a Conceção e Elaboração do Projeto de Intervenção no Âmbito do Projeto MAIA. Texto de Apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.Fernandes, D. (2021). Para um enquadramento da formação de professores. Texto de Apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.Machado, E. A. (2021). Feedback. Folha de apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.Wenger, E. (1998). Communities of practice: Learning, meaning, and identity. Cambridge University Press.

Cronograma

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Formador

Carla Sofia de Jesus Russo Cardoso

Destinatários

Professores dos Grupos 240, 530 e 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 240, 530 e 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 240, 530 e 600.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Atualmente os professores dispõem de recursos tecnológicos que há duas décadas eram escassos ou incipientes e que possibilitam abordar o conteúdo da imagem animada para além dos brinquedos óticos, quer em contexto curricular quer extracurricular. Na última década, assistimos a um crescimento exponencial do uso de dispositivos móveis, em particular smartphones, para fins funcionais, mas também académicos, informativos, sociais e de entretenimento (Godwin-Jones, 2017). Os jogos para dispositivos móveis tornam-se cada vez mais populares como forma de entretenimento (Su & Cheng, 2015). As tecnologias móveis oferecem a oportunidade de incorporar a aprendizagem num ambiente natural e também fornecer efeitos motivacionais (Schwabe & Göth, 2005). Quando comparada com a panóplia de tecnologia à nossa disposição, a natureza personalizada dos smartphones fornece uma excelente plataforma para o desenvolvimento de experiências educacionais personalizadas, centradas no aluno, marcadas pela flexibilidade, personalização, colaboração, participação ativa e cocriação (Looi et al., 2009). Os dispositivos acabam por se tornar uma extensão do trabalho pedagógico que podem auxiliar no desenvolvimento das atividades diárias.

Objetivos

Criar projetos de intervenção educativa, utilizando animações e a sua componente lúdica; - Conhecer noções básicas da linguagem de animação; - Entender e executar os princípios de animação; - Desenvolver exercícios de animação tendo como base a técnica de Stop Motion. - Criar uma curta-metragem, seguindo as diferentes fases do projeto.

Conteúdos

Breve história da animação de imagens (cinematográfica). - Noções básicas da linguagem de animação. - Brinquedos óticos: construção de um Taumatrópio e de um Flipbook… 3Hrs síncronas / 2Hrs assíncronas - Princípios básicos do Stop Motion - Aplicativos para realizar animações com a técnica de Stop Motion - Como usar o aplicativo Studio Stop Motion no smartphone - Imagem digital; manipulação e edição de imagem - Exercícios de animação com diferentes materiais (desenho, recorte, figuras animadas e modelação em plasticina ………………………………………………….…………….. 3Hrs síncronas / 3Hrs assíncronas - Criação de um projeto de animação (curta-metragem) ………………………. 3Hrs síncronas / 7Hrs assíncronas - Definição do tema - Desenvolvimento do storyboard - Criação de personagens e cenário - Captura de imagens - Edição de imagens na App “Stop Motion Studio” - Apresentação das curtas-metragens realizadas …………………………………. 4Hrs síncronas - Exploração prática em contexto educativo: experiências de aprendizagem - Reflexão/ação sobre a utilização pertinente de recursos das TIC em educação.

Metodologias

Este curso desenvolve-se em sessões teórico-práticas, cujas áreas de exploração deverão estruturar, completar e complementar os conhecimentos pessoais nesta área do conhecimento específico, das técnicas de animação, quer ao nível das Orientações Curriculares, quer na abertura a novas hipóteses didáticas, procurando fazer a ponte com as Aprendizagens Essenciais. Cada conteúdo terá uma abordagem teórica inicial, e posteriormente a discussão de ideias e concretização prática. Haverá espaço para uma contextualização em função de ambientes de aprendizagem, de aplicação de conceitos da temática da animação em Stop Motion através da apresentação de exemplos. Os formandos farão trabalho de pesquisa, recolha e seleção de dados. Após introdução à história do filme de animação, irão realizar, numa primeira fase, dois brinquedos óticos. Nas sessões seguintes, cada formando terá diferentes desafios, de forma a experienciar diferentes animações. Como projeto final, criam uma curta-metragem (definição do tema, desenvolvimento do storyboard, criação de personagens e cenário, fotografias e edição das imagens na App “Stop Motion Studio”).

Avaliação

Avaliação contínua tendo por base: 1. Qualidade no acompanhamento e interesse pela ação (20%) 2. Qualidade da participação nas propostas de trabalho e respetiva fundamentação (20%) 3. Qualidade de realização do Portefólio Documental ou Trabalho Final (40%) 4. Qualidade do Relatório (20%) Na avaliação dos/as formandos/as será dado cumprimento às determinações legais, nomeadamente os nºs 1 a 4 e 7 a 9 do artigo 4º do Despacho nº 4595/2015 do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, publicado no Diário da República, 2ª Série, Nº 87, de 6 de maio, e ao Regulamento para acreditação e creditação de ações de formação contínua, de 9 de maio de 2016, do CCPFC. A avaliação é formalizada numa escala de 1 a 10 com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente 5 a 6,4 valores – Regular 6,5 a 7,9 valores – Bom 8 a 8,9 valores – Muito Bom 9 a 10 valores – Excelente

Bibliografia

BRINK, Emily e Beelmont, Laura. Animation Lab For Kids. Quarry Books, 2016. - FREITAS, Neliane Alves et al- Prática pedagógica com celular e Stop-motion em interdisciplinaridade com Artes. In: Anuais do XXII Workshop de Informática na Escola, 2016.- PRIEBE, Ken- The Art of Stop-Motion Animation; - PURVES, Barry- Stop-motion Animation, Frame by Frame Film-making with Puppets and Models. Fairchild Books, 2014.- PURVES, Barry- Stop-motion. Pyramyd, 2011.- SILVA, Ires Teresinha da. Formação de professores: práticas pedagógicas com stopmotion. 2016. 93 f.- Monografia (Especialização) -Curso de Educação na Cultura Digital, Departamento de Metodologia de Ensino, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/168840>. Acesso em 6 de janeiro de 2021. -SILVA, Ires Teresinha da e ROCHADEL, Willian- Práticas pedagógicas com Stop Motion na formação de professores. II Simpósio Ibero-Americano de Tecnologias Educacionais. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

Cronograma

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Formador

Luís João de Oliveira Pica

Destinatários

Professores dos Grupos 260 e 620

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 260 e 620. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos 260 e 620.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Entidade formadora/Parceria

CFAE

Enquadramento

- Necessidade de atualizar conhecimentos e desenvolver competências, ao nível destas matérias específicas dentro da subárea da Atividades Rítmicas Expressivas - As Danças Sociais e as Danças Tradicionais, que permitam ao professor continuar a responder aos desafios preconizados nas Aprendizagens Essenciais em Educação Física - Nível Introdução e Elementar.

Objetivos

- Preparar os professores para continuar a responder às exigências das Aprendizagens Essenciais em Educação Física; - Proporcionar conhecimentos teóricos, vivências de elementos técnicos (passos) das Danças Sociais e das Danças Tradicionais, bem como as progressões pedagógicas para os alcançar, tendo como finalidade a sensibilização dos alunos, nas aulas de Educação Física, para as Atividades Rítmicas Expressivas; - Discutir estratégias de implementação, planeamento e avaliação das Danças Sociais e das Danças Tradicionais em diferentes contextos escolares e perante realidades escolares, etárias e socioeconómicas distintas.

Conteúdos

* As Danças Sociais em contexto escolar: Danças Modernas, Standart ou Clássicas e as Danças Latino- Americanas (história, passos básicos, posições, pegas, alinhamentos, postura, ritmo); - Danças Modernas: Valsa Lenta, Foxtrot Social, Tango; - Danças Latino-Americanas: Cha-Cha-Cha, Rumba Quadrada, Rock; - Danças de Novidade: Salsa; * Danças Tradicionais Portuguesas – Nível Elementar: - Vai de Roda Siga a Roda, Malhão Minhoto e Tacão e Bico;

Avaliação

A avaliação dos formandos será efetuada em regime de continuidade do desempenho dos mesmos, incidindo na participação e trabalho produzido nas sessões presenciais e nas horas de trabalho autónomo. - A avaliação final da formação expressa-se de acordo com a escala quantitativa de 1 a 10 valores, acompanhada uma menção qualitativa (Insuficiente; Regular, Bom, Muito Bom e Excelente), tal como consta no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio. - Parâmetros avaliáveis: processo de formação 25%; produto de formação 60%; reflexão final 15%.

Bibliografia

- Currículo do Ensino Básico e do Ensino Secundário para a construção de Aprendizagens Essenciais baseadas no perfil dos alunos – Educação Física – Anexo III- Fernandes, M. (1991). A estrutura rítmica na dança popular portuguesa – ensaio de descrição e hierarquização segundo critérios de acentuação e duração. Tese de Mestrado, U.T.L. – F.M.H.- Fernandes, M. (1991). Sistematização da Dança Tradicional Portuguesa – classificação das variáveis coreográficas. Tese de Doutoramento, U.T.L. – F.F.M.H.- Danças de Salão na Escola – Proposta para a sua Abordagem; Sérgio Pereira e São Rosado; 1994;- As Danças de Salão – Método de Aprendizagem; Walter Laird; 1994;

Cronograma

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Formador

Bárbara Cristina dos Santos Gaspar Cleto

Destinatários

Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

É necessário capaticar os professors para um future onde estas tecnologias serão parte integrante da sala de aula. Vários estudos mostram que a sua utilização pode aumentar o envolvimento dos alunos, motivando-os aprender e centrar a aprendizagem no aluno. A IA pode personalizar a experiência de aprendizagem, adaptando o conteúdo às necessidades individuais de cada aluno. Ao se familializarem com estas tecnologias, os professores também desenvolvem competências do século XXI, essenciais para preparar os alunos uma aprendizagem ao longo da vida. Igualmente importante é o papel destas tecnologias na redução das disparidades educativas oferecendo oportunidades iguais para todos os alunos. Por fim, a formação nesses temas alinha o sistema educativo com as tendências globais, garantindo sua relevância na era digital.

Objetivos

- Ensinar conhecimentos teórico/práticos sobre estas tecnologias (WebxXR, Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Inteligência Artificial), permitindo que as utilizem essas tecnologias de forma eficaz e eficiente nas suas práticas pedagógicas; - Capacitar os professores para que integrem as tecnologias emergentes na prática lectiva; - Desenvolver as competências digitais dos professors para que possam prepara os alunos para um mundo digital em constante evolução - Estimular a adoção de práticas inovadoras de ensino e aprendizagem; - Criar um ambiente de aprendizagem colaborativo onde os professores possam partilhar experiências, ideias e recursos relacionados ao uso de tecnologias emergentes na educação; - Fornecer aos professores ferramentas e recursos que lhes permitam reduzir as disparidades educativas, oferecendo oportunidades de aprendizagem a alunos, independentemente de sua localização ou contexto socioeconómico.

Conteúdos

- Princípios teóricos que permitam perceber como as tecnologias emergentes podem influenciar o processo de ensino e aprendizagem; - Demonstração de ferramentas e plataformas específicas relacionadas com tecnologias emergentes; - Exploração de estratégias e exemplos de como essas tecnologias podem ser integradas de forma eficaz em diferentes disciplinas; - Orientação sobre como projetar e desenvolver experiências de aprendizagem utilizando tecnologias emergentes; - Colaboração e Compartilhamento de Recursos; - Estímulo à colaboração entre os professores para partilha de recursos, ideias e práticas relacionadas ao uso de tecnologias emergentes na sala de aula; - Discussão sobre as experiências desenvolvidas; - Discussão sobre os desafios e oportunidades associados à integração de tecnologias emergentes na educação; - Considerações éticas e questões de segurança relacionadas ao uso de tecnologias.

Avaliação

Avaliação dos trabalhos ou projetos realizados pelos participantes durante a formação.

Bibliografia

Cruz, S., & Torres, A. (2022). Virtual and Immersive Learning Environments Using ArtSteps: Exploratory Study with Teachers. International Association for Development of the Information SocietyCleto, B. (2021). Learning Systems and Gamification: Blending Augmented and Virtual Reality With Gamification Strategies. In Handbook of Research on Solving Modern Healthcare Challenges With Gamification (pp. 54-67). IGI Global.Cleto, B., Ferreira, M., & Carvalho, R. (2021). Utilização das tecnologias XR pelos professores do ensino básico e secundário em Portugal. Journal of Digital Media & Interaction, 4(10), 97-112.Cleto, B., Ferreira, M., & Carvalho, R. (2023). PERCEÇÃO DOS PROFESSORES SOBRE AMBIENTES WEB IMERSIVOS NA FORMAÇÃO. APEduC Revista-Investigação e Práticas em Educação em Ciências, Matemática e Tecnologia, 4(2), 88-105.

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